António Pedro, refere que o “projeto vai decorrer até 2019” e “representa um encaixe de oito milhões de euros”. A empresa está a levar a cabo a empreitada no norte da Noruega, em “zonas sujeitas a proteção ambiental devido à migração das renas, sendo objetivo interferir o mínimo possível nessa deslocação dos animais.
O empresário explica que a migração das renas dá-se na primavera e no outono, quando buscam temperaturas mais frescas, regressando no verão. Para isso os noruegueses começaram a trabalhar nas alturas mais frias, quando as renas estão noutra região.
“Em vez de usar betão, pois com temperaturas de 40 negativos é impossível betonar, passaram a usar as fundações metálicas em tubo, produzidas na Metalogalva, para os postes de transporte de energia”, disse. 1
Vencedora de um “concurso que, para além de definir o preço e o prazo de entrega, incidia muito na pegada ecológica no transporte”, a empresa portuguesa teve de “indicar a forma como faria a parte logística para ser estimada a emissão de dióxido de carbono”.
“Tivemos de minimizar ao máximo o transporte terrestre, sendo que o método aprovado não pode ser alterado até ao final do contrato”, disse o administrador.